O Flibi (Festival Literário de Birigui) de 2019, denominado “O Ato da Palavra”, teve um público circulante de 13.500 pessoas.  O festival ocorreu de 16 a 20 de outubro.

Os números foram apresentados nesta quarta-feira (23) pelo diretor geral do evento, Paulo Bernardes, secretário municipal de Cultura e Turismo (Secultur).

Em sua sexta edição, o evento contou com 50 atividades, 7 mesas literárias, 4 shows, 18 locais de roteiros e 106 horas de programação.

Bernardes está envolvido com o Flibi desde seu surgimento, em 2014. O Festival visa oferecer atividades voltadas para todas as faixas etárias, tendo como objetivo promover e incentivar o hábito pela leitura e o acesso aos livros, à cultura e à educação.

A realização do evento é da Prefeitura de Birigui, por meio da Secultur, com parceria cultural do Sesc Birigui e apoio do ProAC.

Este ano, o Flibi reuniu 40 autores (6 nacionais e 34 regionais), 200 artistas e educadores escalados e somou a quantia de mil livros doados.

“Atingindo recorde de números em sua programação. O 6º Flibi confirmou o potencial de alcance das atividades literárias e culturais estruturadas da região. O resultado assertivo das iniciativas ficou muito claro para nós da organização, pois a partir do momento em que divulgamos os convidados mais solicitados nas pesquisas prévias, os nossos canais de relacionamento não pararam de serem acessados pelo público, o que ocasionou no grande número de solicitação de informações sobre as mesas literárias e espetáculos do Programa Principal, bem como a reserva imediata das atividades formativas e espetáculos do Programa Educativo”, disse o diretor.

LOTAÇÃO MÁXIMA

Uma das atrações do Flibi 2019 foi a palestra da Monja Coen, que ocorreu no dia 20 de outubro, no Sesc Birigui.

Para atender o público que procurou pela palestra, os organizadores do evento ampliaram de 211 (teatro do Sesc) para 2 mil lugares na unidade do Sesc.

“Optamos por colocar a atividade com a Monja Coen na quadra externa, onde recebemos 2 mil pessoas em uma única atividade do Festival. Foi a lotação máxima do local”, comentou Paulo Bernardes.

Segundo o diretor, o Festival seguiu o modelo bem-sucedido de curadoria colaborativa. “Ao invés de atribuirmos a definição das atividades a um curador centralizado, nós formamos uma equipe qualificada de programação, com a direção do Festival, escritores locais, bibliotecárias da Biblioteca Municipal e Sesc, representantes das editoras e coordenadores das instituições parceiras”, frisou.

“A nossa intenção foi a de promover encontros, com grandes referenciais do nosso país e da região, para participar de diálogos abertos com milhares de pessoas, que tiveram o acesso oportunizado, de forma gratuita, ao escritor ou artista que admira e inspira a transformação pessoal”, salientou o diretor geral.

Para Paulo, com a adoção deste modelo, o Festival teve uma construção muito frutífera, com a garantia da participação social, valorização das produções locais, criação de condições para os autores e artistas regionais compartilharem, com a comunidade, os seus processos criativos e a comercialização os seus livros.

“O Flibi possibilitou, ainda, inspirar novos olhares para nós mesmos e para o mundo, por meio de atividades literárias de alto padrão”, completou.

O prefeito Cristiano Salmeirão (PTB) disse que os objetivos do evento foram atingidos. “A cada ano o Flibi ganha força. Tivemos este ano uma das melhores edições do Festival. Parabéns aos envolvidos. Que venha o Flibi 2020”, comentou o prefeito de Birigui.

EM EQUIPE

O Flibi contou com o patrocínio do Bandeirante Supermercados, além do copatrocínio do Guaraná Paulistinha e Sameka Modas.

O projeto tem o apoio da Apaa, Poiesis, Oficinas Culturais, Museu da Imagem e do Som e Pontos MIS, Sesi, Instituto de Psicologia de Birigui, Ibis Styles, Metalpama e Sperta Moto.

Tem, ainda, parceria com a Editora Melhoramentos, Editora Pindorama e Estante Criatividade e Ciência.

Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Birigui