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Errar é acertar aos poucos – Por M.P. Telles

Eu descobri com o passar do tempo que a única coisa que separa alguém que conseguiu de alguém que fracassou é a persistência. Eu posso garantir que se tem algo que me motiva é continuar, mesmo quebrando a cara várias vezes em algo que, à primeira vista, parece que não vai dar certo. Eu não quero pregar uma perca de tempo em um plano ou sonho que vendo de uma visão ampla realmente não dará certo, eu só quero que a maioria das pessoas não desista da primeira, segunda ou terceira vez.

Desistir é mais fácil do que continuar, porque para continuar você precisa pensar onde errou e tentar desviar das rotas erradas que te fizeram fracassar, e isso é muito chato, cansativo e exaustivo. Se tudo der errado, não precisa imediatamente se levantar e recomeçar, às vezes é necessário um tempo, uma análise e até mesmo chorar pelos erros que te fizeram sentir a pessoa mais imprestável do mundo.

Errar é a arte divina de entender que “crianças mimadas não se tornam adultos promissores”. Receber nãos, ver projetos serem arremessados longe e críticas que não têm nada de construtivas, não é o fim de tudo. Tente quantas vezes o seu instinto dizer que deve, e só pare quando você perceber que não está parando porque é uma péssima pessoa, mas que existe outras oportunidades tão grandes quanto para desbravar e, se possível, realizar com êxito. Ninguém consegue andar de bicicleta bem da primeira vez, acertar na primeira conta de matemática e namorar a primeira pessoa que se paquera. Acho que errar deveria ser aprendido nas escolas, famílias e empregos como a maior oportunidade de acertar e não desistir.

Agora, se me dão licença, eu vou errar mais um pouco em projetos que ainda não concretizei, até aprender mais e entender que para ser uma montanha, primeiro se precisa ser um grão de areia.

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