Um pouco sobre a história do coaching – Por Nalberto Vedovotto
De 2016 para cá estamos passando por uma “febre” sobre o que é Coaching. Hoje um pouco menos, mas entre os anos de 2016 a 2020, muitos “expertos” se auto denominavam de Coach.
Deu-se a confusão” não sei se propositadamente, ou ignorância de alguns profissionais de Coaching que não souberam se descrever ao dizer ao mercado qual na real era a “sua”, e quais transformações provocariam nas pessoas.
Bastava um sujeito passar por um processo de Coaching (Processo de Coaching = de 10 a 12 sessões entre o Coach e o Coachee/Cliente, para a solução de um problema deste último), que já saia alardeando ser Coach, quando na realidade pagara para ter uma ajuda, com um profissional formado em uma das muitas escolas existentes no país.
Passamos a ter – barbeiro Coach, professor de música Coach, dono de academia Coach, personal trainer Coach, entre muitos, que no exercício de sua profissão, e após contratar um Coach; de maneira desinformada ou mesmo maliciosamente, destacava em seu portfólio – “Fulano de Tal, barbeiro Coach”-, por exemplo.
Mas essas pessoas que contrataram um Coach para “curar sua “dor”, resolver um problema (financeiro, de relacionamento, carreira, casamento em crise etc), o máximo que podem dizer é que as ferramentas de Coaching que lhe foram transmitidas, resolveram de modo eficiente sua pendência emocional ou física, jamais se apresentarem como Coaches!
Se ao contratar um Coach seu problema não foi solucionado, a culpa não está nas ferramentas, mas no profissional que não soube conduzir as sessões, de modo que chegasse ao final do processo com a transformação almejada.
Por exemplo, para um professor de música que passou pelo processo de Coaching, ter o direito de utilizar o título de Coach, deve submeter-se à formação numa das escolas especializadas existentes no Brasil, com aulas presenciais, Elaboração de TCC ao final, além da prática com seus colegas de turma.
Geralmente a formação de Coaching é feita de forma presencial, em algumas grandes cidades brasileiras. A instituição se “desloca” de sua sede principal, e vai até aquele local ministrar o treinamento.
Foi o que aconteceu por ocasião da minha formação, após receber uma comunicação pela internet, do Instituto Brasileiro de Coaching, que na cidade de Ribeirão Preto haveria a abertura de uma turma em PSC – Professional And Self Coaching. O evento se deu presencialmente, em dois finais de semana, nos meses de abril e maio de 2014.
Se você está interessado em investir em algo que transforma não apenas a sua vida, mas de todos aqueles que lhe procurarem no futuro como Coach, nova turma acontecerá nessa mesma cidade de Ribeirão Preto, em duas etapas: Módulo 1 – 21 a 24 de abril de 2022, e Módulo 2: de 19 a 22 de maio de 2022.
Lá no início deste artigo falei sobre a “prostituição” do ofício de ser Coach, que se deu entre os anos de 2016 e 2020. Nesse período cheguei a me questionar se houvera feito o investimento correto naquele momento. Fiquei muito frustrado, confesso, pois esperara décadas para fazê-lo, e quando tomo a decisão defronto-me com uma “enxurrada” de pessoas se dizendo Coach.
Se você no seu dia a dia se deparar com um profissional que atua no mercado, e utiliza o título de Coach, questione em qual instituição obteve tal “passaporte” e, de preferência, peça que exiba o Certificado.
Faço essas observações no sentido de esclarecer a importância que tem o Coach na vida de uma pessoa, principalmente se ela vivencia um problema que a incomoda muito, que faz com que se sinta improdutiva, ou mesmo, se deixe dominar por crenças limitantes, cujo desempenho pessoal ou profissional o está frustrando molestando no dia a dia.
Para sanar essa “dor” contrate um Coach que comprove sua formação, pois há muita gente no mercado, que ao passar pelo Processo de Coaching com um profissional habilitado para tal, se arvora também como Coach, e ao invés de ajudá-lo, pode aprofundar ainda mais seu problema.
Muito cuidado. Contrate um Coach e não quem passou por um Processo de Coaching.