Uma auxiliar de limpeza, 48 anos, moradora do bairro Porto Real, de Araçatuba, procurou a polícia para pedir uma medida protetiva contra o próprio filho, um autônomo de 22 anos.

Ela foi ao plantão policial no início da madrugada desta segunda-feira (18) narrando que o rapaz é amasiado com uma moça e que eles residem na casa dos fundos, no mesmo terreno. Mas que, como ele “é dado ao consumo de bebida alcoólica” chegou à casa da mãe muito embriagado e, sem motivo algum passou a quebrar os vidros da porta e de duas janelas, além de já ter quebrado o portão.

A mãe pediu para o rapaz parar com aquilo e ir para sua casa, mas este, aos gritos, disse para ela não “encher o saco” e a chamou de “vagabunda”, tendo desferido um empurrão e um chute nela, sem, contudo, causar ferimentos. Em seguida, ele ainda chutou a geladeira e o fogão, amassando-os, além de jogar, no chão, diversos objetos da casa.

A auxiliar contou que já chamou a polícia por duas vezes antes deste episódio, mas nas duas ocasiões o rapaz saiu correndo e não foi detido. Que nas duas vezes, ao retornar para casa após a saída dos policiais, o autônomo proferiu ameaça, dizendo que irá atear fogo na casa da declarante.

Por temer novas agressões, ela requereu medidas protetivas de urgência, com base na Lei Maria da Penha, para que seu filho seja obrigado a deixar o local onde reside, mantendo distância mínima de segurança.

Ela também pede que ele não faça contato por qualquer meio e não frequente os mesmo lugares, “a fim de garantir tranquilidade e segurança para a declarante.”