Trabalhando como voluntários há um mês, estudantes do curso superior tecnológico de Têxtil e Moda da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Americana fizeram mais de 4 mil máscaras de proteção facial em casa para doar à população e instituições da cidade. Além dos modelos básicos, os alunos estão se aventurando e criando modelagens divertidas e engajadas.
A coordenadora do curso, Maria Alice Ximenes, afirma que a turma está muito mobilizada nas ações voltadas ao enfrentamento da Covid-19 e começou a experimentar modelos que, além da proteção, trazem também um propósito de comunicação. “A pandemia mexeu com todo mundo e eles estão comprometidos com essa causa. Algumas peças, por exemplo, trazem mensagens sociais, incentivando a adoção da máscara e de outras medidas de prevenção”, afirma a professora.
Para a educadora, o período de pós-pandemia no Brasil pode estabelecer padrões de comportamento semelhantes aos que já existem em países asiáticos onde a máscara é um item de uso frequente durante todo o ano.
“À medida que isso acontecer aqui, a população deve ficar mais exigente em relação ao conforto e ao visual da peça. A tendência é surgirem modelos ou estampas criativas para atender aos consumidores que gostem de ousar nas combinações. Essa pode ser uma maneira de diferenciar o look e conquistar os mais refratários”, analisa.
O uso de máscaras no Ocidente não é inédito, conta Maria Alice. Há cerca de um século, quando a gripe espanhola se espalhou pelo mundo, o acessório se tornou comum. Até gatos e cães usavam a peça, segundo relatos da época.
Reciclagem
A Escola Técnica Estadual (Etec) Carlos de Campos planeja algumas atividades para estimular a criatividade e praticidade na confecção de máscaras. Alunos do curso técnico de Modelagem do Vestuário vão aprender, por exemplo, a fazer os acessórios de proteção que não demandam nem a costura do tecido.
A coordenadora do curso, Paula Castro, afirma que é possível fazer modelos a partir de uma meia nova ou de peças usadas, como camisetas, lençóis e fronhas de algodão que podem ser reciclados. A opção de aproveitar tecidos usados é adequada também para esse momento de confinamento, quando não é possível sair para comprar materiais novos.
A educadora também acredita na tendência de customização e valorização das peças que podem variar conforme a estação, o bolso e o gosto pessoal. “Com a chegada do inverno, o acessório pode ter uma adesão ainda maior das pessoas. Até o momento, o clima está muito seco e quente, características que são obstáculos para quem ainda não se convenceu da urgência do uso do acessório como barreira de proteção”, ressalta.
Dois públicos mais exigentes estão acelerando a mudança das máscaras: o infantil e o masculino. As crianças demandam peças menores, anatômicas e com estampas de personagens ou bichinhos. E os consumidores masculinos reclamaram muito das medidas, o que fez o tamanho único evoluir para as opções P, M, G e GG.
Para os especialistas, os modelos de máscaras mais criativos não têm nenhuma contraindicação. O importante é usá-la de forma correta. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, alguns cuidados são indispensáveis:
– Tecido da máscara deve ser 100% algodão, tricoline ou TNT e com no mínimo duas camadas;
– Coloque e retire a máscara pelas alças, sem tocar na parte da frente do acessório;
– Nunca compartilhe, o uso da máscara deve ser individual;
– As medidas devem cobrir do nariz até o queixo;
– A peça deve ser bem ajustada com vedação lateral;
– Higienização deve ser feita com água sanitária, água e sabão;
– A máscara deve ser passada a ferro e guardada de preferência sem um saquinho plástico.
Com informações do governo do Estado de São Paulo
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