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Seu Maior Inimigo – Por Nalberto Vedovotto

O processo de reciclagem (pense na coleta de resíduos da sua casa), por mais simples que possa parecer, requer de quem o executa uma série de processos para que cumpra sua finalidade social, ao colocar-se acima de tudo a preservação do meio ambiente, na garantia de vida às gerações vindouras.

Transfira isso para sua vida pessoal e profissional…

Será que você executa essa regra tão importante no seu cotidiano, com o objetivo de se tornar uma pessoa melhor dia após dia, na construção de relacionamentos que durem por longo prazo, ou apenas vive e repete as mesmas ações, na esperança que resultados diferentes ocorram?

Se de tempos em tempos não tirarmos de cima de nós, “lixos” que se acumularam, corremos o risco de construir uma existência sem muita graça, arrastando-nos tal aquele “bichinho gosmento”, que mal consegue sair do mesmo lugar.

Que tipo de “sujeiras” comportamentais são essas que nem percebemos, mas que nos levam todos os meses a reclamar que a vida está difícil, que o dia mais importante do mês é o do adiantamento salarial, o tal “vale”, quando imaginamos ingenuamente que colocaremos nossa vida financeira em ordem.

São inúmeras, mas aqui vou trabalhar apenas com quatro, que causam amargura no ser humano, e não permitem que uma pessoa brilhe na sua vida pessoal, ou mesmo na carreira que escolheu para sobreviver.

O primeiro “infortúnio” se chama PERFECCIONISMO. Insatisfação com o seu próprio desempenho. Vive atrasando entregas de tarefas, achando que ainda falta algo, que o “todo” não está completo. É inteligente, tem iniciativa, criatividade, liderança, mas vive a buscar algo novo no que faz, e adia seus objetivos, posterga suas ações, por mais simples que pareçam.

Segundo “infortúnio” – PROCRASTINAÇÃO. Aquela mania de: “por que fazer hoje se tenho toda a liberdade para deixar para amanhã?” Só que esse amanhã é como a frase dita por um ex-ministro da economia no tempo dos militares, que dizia: “O Brasil é o país do futuro”, só que esse futuro nunca chega…

Não conhece pessoas que ao serem questionadas se podem realizar algo por você dão aquela velha desculpa: “Olha, estou com minha agenda apertada, que tal falarmos sobre isso na semana que vem?”, ou aquelas que simplesmente respondem assim: “Sinto muito, mas isso não faz parte do meu portfólio!”.

Como você está tratando essa questão? É uma pessoa que realiza, todos o procuram para resolver algo, ou há muito não recebe nenhum pedido de um colega de trabalho, amigo ou familiares? Se está na segunda opção, é um procrastinador crônico e nem sabia.

Terceiro “infortúnio” – SOBRECARGA DE INFORMAÇÃO. Nunca isso ficou tão evidente do que atualmente, com a utilização em grande escala da internet. Se não tomar cuidado ocorre o fenômeno da “saturação”. Você tem acesso a tantas informações que fica em dúvida: qual delas é a mais importante? A insatisfação prossegue, e lá está você novamente teclando no Google Buscas, por novidades que possam complementar seu trabalho.

Quarto “infortúnio” – TERCEIRIZAÇÃO DA CULPA. É o ato de transferir a responsabilidade da culpa por algo que deu errado para outra pessoa, empresa em que trabalha, uma plataforma da internet que escolheu para seus projetos, ou se não tiver alguém para nomear, joga para o governo. Você nunca é o culpado, sempre transfere seu insucesso para outros.

Você pode perguntar. Isso tem conserto? É fácil transformar-se num ponto de referência, que todos elogiam e o desejam por perto?

Claro que há saída!

Primeiro investigue honestamente qual destes “infortúnios” o está tornando essa pessoa de pouca credibilidade, cuja autoridade vai se definhando aos poucos.

Decida-se pelo pronto, no caso do PERFECCIONISMO. Há uma velha e sábia frase que diz: “O feito é melhor do que o perfeito!”.

FOCO é a ferramenta ideal para os PROCRASTINADORES. Determine seus objetivos com dia, mês e hora para os concluir, e faça a medição dos resultados diariamente para checar se está no caminho correto.

Para os que tem sede infinita de informações: SOBRECARGA, a palavra ideal é DESAPEGO. Comece a fazer as coisas sem saber tudo sobre elas. Já imaginou, por exemplo, se você quisesse explorar o Facebook para seu negócio, e entendesse que iria necessitar saber “tim, tim por tim tim” do funcionamento da plataforma?

Finalmente, para os que gostam de JOGAR A CULPA NOS OUTROS, a palavra certa é RESPONSABILIDADE, ou seja, chamar para si o ônus do seu projeto, da sua meta, seus objetivos. Se não colocar a “mão na massa” nada vai acontecer, ninguém fará o que cabe a você. Não é necessário ter todo o conhecimento do mundo, hoje existem grupos nas redes sociais, onde pode buscar ajuda.

E se achar que precisa de ajuda exterior, hoje existe a figura do Coach, que faz com que descubra seu ponto vulnerável e o ajuda na ressignificação de hábitos negativos.

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Redação

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