Com a atual crise econômica e o crescimento do desemprego, voltamos a ver várias pessoas nos semáforos pedindo dinheiro. Afinal, como diz o ditado, pedir é melhor do que roubar.
Mas existem pessoas que não se sentem bem em somente pedir esmola. Elas creem que precisam oferecer algo em troca para merecer aqueles trocados. Uns vendem doces, outros água. Alguns fazem malabarismo ou embaixadinhas.
Esses dias eu vi um homem fazer um número, digamos, inusitado. Ele colocou sua mochila no asfalto, encostou a cabeça nela e “plantou uma bananeira”. Mal deu tempo do homem voltar à posição normal e o sinal já abriu, não havendo tempo para ele recolher umas moedas.
No começo, confesso que achei engraçado. Porém, logo fui tomado pela tristeza.
Fiquei com pena daquele homem que, ao que tudo indica, carregava o princípio de não ser desonesto para conseguir sobreviver. Ele também não queria só pedir, mas não tinha nada a oferecer além de fazer algo que qualquer criança conseguiria só para se divertir. Um triste espetáculo.
Alguns podem me questionar, dizendo que o homem, talvez, queria dinheiro somente para tomar uma pinga no bar que ficava ali pertinho. Pode até ser, mas não consigo achar isso normal de forma nenhuma.
Considerar essa cena uma banalidade do cotidiano significa aceitar aos poucos a vitória da barbárie sobre a civilização.
Quem se conforma com uma sociedade doente é tão doente quanto ela.
Homem foi socorrido e encaminhado para o pronto-socorro com ferimentos na cabeça; fugitivos ainda não…
Ele teria invadido uma casa no bairro São Brás
Policiais cumprem 53 mandados na 16ª fase da Lesa Pátria
Comissão votará se houve irregularidades na utilização do sistema de controle de abastecimento e aquisição…
As vagas são para setores como, por exemplo, indústria calçadista, metalurgia e agronegócio
Os cursos oferecidos pelo programa abrangem diversas áreas, como tecnologia da informação, gestão e negócios,…