Religião, ciência e vida extraterrestre. Esses são os principais temas que permeiam as páginas do novo romance de horror cósmico do escritor biriguiense M.P. Telles, O Código Eigengrau.
Telles, que escreve a coluna Pineal para o DN1, vai participar de uma mesa literária na Flibi (Festival Literário de Birigui) 2021 nesta quinta-feira (25), com mediação do jornalista Ronaldo Ruiz Galdino e transmissão ao vivo a partir das 10h no Youtube (flibi.birigui).
A história do livro se passa em um futuro muito diferente daquele que nós sonhamos, muitas vezes, de maneira idealista demais. Nesse mundo, ciência, religião e o desconhecido se fundem em um código que desde o começo dos tempos tentam decodificar.
A narrativa conta de que forma os caminhos de um garoto sobrevivente de uma seita no interior do Acre, de um geneticista renomado da capital e de um padre exorcista no interior de São Paulo vão se cruzar de forma tortuosa na busca pelo significado que perpetua desde o início de nosso mundo.
Além de O Código Eigengrau, Telles é autor dos livros da série “O Herdeiro de Eddon” (“Reino das Sombras” e “Clã da Luz”), “O Dom de Ouro”, e do conto “Killme.com” da antologia “Das Trevas”.
“O Código Eigengrau trata de três temas bem polêmicos e pouco explorados juntos por serem tabus. Religião, Ciência e Vida Extraterrestre. Quando se coloca esses três temas em um amontoado de páginas a única coisa que eu posso esperar é que a experiência do leitor seja um pequeno caos reflexivo entre a ficção e realidade”, afirmou Telles.
A obra pode ser adquirida pelo site: https://eigengrau.com.br/. Neste link também está o prólogo do romance, que pode ser baixado gratuitamente.
O escritor já está trabalhando na sequência de O Código Eigengrau, enquanto escreve contos de terror ambientados em Birigui entre os anos 1912 e 1960 para uma futura publicação.
Telles conversou com o DN1 a respeito de sua nova obra e novos projetos. Confira:
DN1 – Como você teve a ideia para o livro O Código Eigengrau?
M.P.TELLES – Eu e meu editor estávamos tomando um café quando começamos a conversar aleatoriamente sobre algumas coisas que até então pareciam sem sentido. Foi então que ele virou e me disse “Isso daria uma ótima história, não acha?” então eu comecei a me aprofundar no que havíamos conversado e fazer algumas anotações. Depois de 4 meses o original de O CÓDIGO EIGENGRAU chegou nas mãos dele. Foi uma surpresa para ele e para mim, nunca havíamos pensado que uma conversa de café poderia render uma história tão intrigante e fantástica.
DN1 – Como foi escrevê-lo?
M.P.TELLES – Foi um dos livros que escrevi mais rápido, porém não está nem perto de ser o mais fácil. Eu realmente mergulhei nas pesquisas de uma maneira que nunca havia mergulhado antes. Os assuntos abordados são de extrema complexidade e uni-los em uma única história foi um campo minado em que tive que traçar uma estratégia quase que perfeita para que não jogar fora todas as pesquisas e tramas em uma explosão literária decadente. Eu amo escrever coisas novas porque sempre me deparo com uma avalanche de conhecimentos que eu não tinha.
DN1 – De que maneira você acredita que o leitor sairá após a experiência de ler o livro?
M.P.TELLES – Uma das coisas mais fantásticas que existem em criar tramas literárias é fazer com que o leitor questione, pense e faça uma reflexão de coisas que ele achava que conhecia e tinha alguma opinião formada. O Código Eigengrau trata de três temas bem polêmicos e pouco explorados juntos por serem tabus. Religião, Ciência e Vida Extraterrestre. Quando se coloca esses três temas em um amontoado de páginas a única coisa que eu posso esperar é que a experiência do leitor seja um pequeno caos reflexivo entre a ficção e realidade. É para isso que serve o conhecimento, para nos libertarmos de paradigmas não é mesmo?
DN1 – Quais são os seus próximos projetos? Já está trabalhando em algo?
M.P.TELLES – Eu tenho a triste mania de sempre trabalhar em mais de um projeto. Então quando estava escrevendo O Código Eigengrau eu já estava rascunhando sua continuação e decidindo o que iria no primeiro livro e o que provavelmente colocaria no segundo. Fora a continuação de O Código Eigengrau estou trabalhando em um pequeno livro de contos de terror com ambientação na cidade de BIRIGUI por volta de 1912 a 1960.
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