O prefeito de Birigui, Leandro Maffeis (PSL), não respondeu a nenhuma das perguntas feitas pela CP (Comissão Processante) que o investiga por suposta fraude na contratação de OSS (Organização Social da Saúde) para o gerenciamento do pronto-socorro municipal. Apenas as perguntas feitas pelo seu advogado, Maurício Cristovam de Oliveira Junior, foram respondidas.
Antes do início dos questionamentos da comissão, o advogado de defesa informou aos membros que o chefe do Executivo faria uso de seu direito constitucional de permanecer em silêncio em relação às perguntas dos integrantes da CP. O relator Wagner Mastelaro (PT) fez 11 perguntas, que não foram respondidas pelo prefeito.
Já em resposta às perguntas de seu advogado, Maffeis negou o direcionamento da licitação. “Jamais faria isso na minha gestão”, afirmou. Ele disse que nunca recebeu proposta de propina e que não determinou o ex-secretário de Governo Paulo Henrique Marques de transitar pelas secretarias pedindo vantagens para amigos.
Maffeis disse que cobra a Secretaria de Saúde e que os contratos da área são fiscalizados, sendo que, se o atual acordo para gerenciamento do pronto-socorro municipal não for cumprido pela OSS, ele será encerrado. O chefe do Executivo falou também que não conhece a pessoa que fez a denúncia ao ex-vereador José Fermino Grosso.
‘RANCOR’
Sobre Fermino, o prefeito disse que ele guarda rancor de sua gestão por ter perdido as últimas eleições e que ele teria, inclusive, pedido para ser gestor do pronto-socorro municipal ao seu chefe de gabinete, Alex Brasileiro, mas que essa solicitação foi negada, por ele não ter “instrução”. “Quer tirar no tapetão quem foi eleito pela vontade do povo”, afirmou.
Por fim, Maffeis disse que até hoje prezou pela excelência em ajudar as pessoas e à humildade e à simplicidade. Ele citou ainda que nunca teve envolvimento com crime e escândalos e que foi eleito pela vontade popular. “É uma CP política. Não tem nenhuma acusação contra mim”, afirmou o prefeito.
DENÚNCIA
O pedido de investigação que resultou na CP tem como base suposto favorecimento, por meio de reunião entre responsáveis pela empresa e representantes do Poder Executivo, antes do processo de escolha da entidade que ficaria responsável pelo serviço no pronto-socorro. A empresa gerencia o hospitall desde o dia 4 de agosto deste ano, após contrato emergencial, via chamamento público.
A abertura da CP foi acatada por nove votos contra cinco, na sessão ordinária de 13 de outubro, após denúncia protocolada na Casa pelo ex-vereador José Fermino Grosso.
A comissão é formada pelos vereadores Zé Luis Buchalla (Patriota), que preside a CP; Wagner Mastelaro (PT), relator da investigação; e Marcos da Ripada (PSL).
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