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Para assegurar pagamentos diante da pandemia do coronavírus, reajuste dos servidores municipais de Birigui é modificado

Diante do cenário de pandemia do coronavírus, com projeções de recessão na economia e queda nos repasses aos municípios, a Prefeitura de Birigui modificou o reajuste dos servidores municipais deste ano, com o objetivo de manter o poder de compra e os pagamentos em dia.

A princípio, a administração municipal mandou para a Câmara uma proposta de 6,86%, sendo 3,86% correspondente às perdas da inflação e 3% referentes à recomposição do aumento da alíquota da contribuição previdenciária.

No entanto, a negociação desse percentual com o Sisep aconteceu antes da crise do coronavírus e das medidas de prevenção à doença, que incluem o fechamento do comércio e fábricas, o que implica em menor arrecadação para os municípios futuramente.

Com receio de não conseguir cumprir os pagamentos de salário dos servidores, por conta da possível piora na economia do País, a Prefeitura resolveu manter apenas a reposição da inflação de 3,86%, assegurando, dessa forma, o poder de compra dos funcionários públicos do município.

Por outro lado, a administração municipal manteve o bônus de R$ 150 aos servidores, criado desde o primeiro ano de mandato do prefeito Cristiano Salmeirão (PTB), e concedeu aumento de 12,5% no vale-alimentação e de 30% no prêmio assiduidade.

Ainda há a preocupação dentro do governo municipal de que o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) poderia fazer apontamentos em relação ao aumento do salário do funcionalismo, enquanto os governos federal e estadual estão preocupados com gastos para conter o avanço do coronavírus.

O reajuste dos servidores municipais seria votado ontem na Câmara de Birigui. Porém, o vereador Kal Barbosa (PSB) pediu vista ao projeto.

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