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SP ultrapassa 1.500 mortes por coronavírus

O novo coronavírus já provocou 1.512 mortes no Estado de São Paulo. De quinta-feira (23) para esta sexta-feira (24), foram confirmados 167 novos óbitos, aproximadamente 7 por hora. Saltou para 124 o número de cidades com pelo menos uma vítima fatal da COVID-19, 10 a mais que o registrado na quinta-feira (23). A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Hoje, a COVID-19 já é verificada em 41% do território estadual. SP registra 17.826 casos confirmados da doença, distribuídos em 269 municípios. Desde ontem, mais treze cidades passaram a ter pelo menos uma pessoa infectada.

Diariamente, cresce no interior, litoral e outras cidades da Grande São Paulo, com redução expressiva da concentração na capital, que nesta data corresponde a 66% dos casos e mortes do Estado. Das 1.512 mortes, 502 ocorreram nas demais regiões; do total de casos, 6.026 ocorreram fora da cidade de São Paulo.

Entre os infectados, há 6,4 mil suspeitos e confirmados internados em hospitais de SP – 2.477 em UTI e 3.976 em enfermaria.

A taxa de ocupação dos leitos para atendimentos COVID em UTI no Estado de São Paulo está em 57,7%, aumento superior a dois pontos percentuais nas últimas 24 horas. O aumento é de quase três pontos na Grande São Paulo, onde a taxa é de 76,9% nesta sexta-feira.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais, estão 890 homens e 622 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75,8% das mortes.

Observando faixas etárias subdividas a cada dez anos, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (387 do total), seguida por 60-69 anos (337) e 80-89 (303). Também faleceram 120 pessoas com mais de 90 anos. Fora desse grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (189 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (104), 30 a 39 (54), 20 a 29 (15) e 10 a 19 (3).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,9% dos óbitos), diabetes mellitus (42,7%), pneumopatia (13,2%), doença renal (12,1%) e doença neurológica (11,3%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 1261 pessoas que faleceram por COVID-19 (83,3% do total).

Com informações do governo do Estado de São Paulo

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