Aí está um tema que mexe com o imaginário das pessoas!
Interessei-me pelo assunto logo precocemente, com apenas 14 anos, quando entrei pela porta do Jornal o Noroestino, que ficava na Avenida Governador Pedro de Toledo, e entreguei meu primeiro escrito a João Molina, pedindo a oportunidade de manifestar meus pensamentos.
De lá para cá não parei mais. É bom que se diga que às vezes me dou ao luxo da preguiça mental, tiro umas “férias prolongadas”, até sentir novamente o desejo de sentar à frente de um computador para tal.
Qual a razão de tocar neste “vespeiro” – política-, num momento em que o termo está tão desgastado, quase em desuso pelas pessoas de bem, e um território livre para que pessoas do mal, verdadeiros bandidos tenham toda a facilidade para obter a imunidade parlamentar, “passaporte” que o protege de suas falcatruas perante a lei Brasileira, que só serve para penalizar pobre, preto e puta! O famoso “três Ps”.
Você viu o fenômeno que ocorreu em Birigui? Um estranho, praticamente desconhecido da maioria dos eleitores, conseguiu eleger-se prefeito (eu só fiquei sabendo da existência do Leandro Maffeis Milani, quando seu nome foi anunciado nas eleições).
É lógico, como todo jornalista que se preza, vai à busca das informações, e por fim, fiquei sabendo tratar-se de um cidadão de família tradicional da cidade, cuja mãe é irmã de uma amiga minha do tempo de estudante, no majestoso Stélio Machado Loureiro.
Percebeu o risco que um município da importância de Birigui submeteu-se ao eleger um “debutante” da vida pública! Imaginemos o pior, por uma hipótese se tratasse de um aventureiro, sem laços familiares locais? A essa altura poderíamos estar todos nos julgando culpados pela omissão de não participar mais efetivamente do processo eleitoral.
Se é tão importante o processo de escolha de um dirigente municipal, o quanto então pode representar em termos de comprometimento, as eleições deste ano, quando escolheremos o presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e estaduais?
A sociedade brasileira não pode dar-se mais ao luxo de errar. Foram décadas de desmandos, má gerência, incompetência, corrupção em todos os níveis, e desvios do erário, que o brasileiro já nasce devendo, pois estará sobre suas costas, uma dívida de mais de 3 trilhões de reais, deixada por esses irresponsáveis.
Esse negócio de dizer que não vai votar mais em ninguém só favorece os candidatos com problemas na justiça. Devemos acreditar que ainda existem bons cidadãos.
Hoje, com o advento da internet, em segundos, a um clique na tela de seu computador ou celular, você fica informado da vida pregressa das pessoas. Busque pelo perfil no Facebook, Instagram etc., para que não erre no momento de digitar o número na “fatídica” urna eletrônica.
Lembre-se, você é responsável pelo futuro do seu estado (ao escolher o candidato a governador). Veja o que ocorreu com São Paulo – temos o pior governador de toda sua história política.
Não basta votar no candidato que julga ideal para presidente da república, seja inteligente e ajude o próximo morador do Palácio Alvorada, ao escolher deputados federais e senadores, para que a maioria, em consonância com o chefe da Nação, não barre benefícios que interessam à toda população brasileira.
Depois não adianta ficar resmungando, criticando. Faça sua parte e juntos construamos uma pátria, que nossos descendentes se orgulhem de a ter recebido de nós.
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