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Balanço de Fim de Ano – Por Nalberto Vedovotto

Toda empresa comercial ou industrial que se preza, tem o seu departamento contábil como o melhor conselheiro, a traçar o “Norte” para o ano que se avizinha.

Entrar em novo ano civil sem uma análise fria do que ocorreu durante os 365 dias passados, é mergulhar num oceano profundo, sem carregar os equipamentos adequados.

O mesmo se dá com o indivíduo que deseja uma vida plena, sem muitos problemas e, o mais interessante, com a cabeça “fresca” sem os fatores externos que o levam a uma ansiedade sem medidas.

Atualmente passo por uma Mentoria, cujo objetivo é trabalhar na “construção” de produtos e/ou serviços que tenham ALTO VALOR, para poder oferecer RESULTADOS com um ROI altamente positivo a meus clientes.

Um dos exercícios é o que vou dividir contigo, caro leitor, para que o pratique e tenha um 2022 completamente diferente, para melhor, do que foi o ano de 2021.

  1. O modo como você vive: Analise sem querer encontrar desculpas, como é o seu dia a dia? Está feliz com os seus relacionamentos? Tem alguma postura que lhe traz prejuízos no trabalho, família e nos seus contatos sociais? É uma pessoa resiliente, que encontra um problema e não tenta contorná-lo, mas o encara de frente até resolvê-lo? Tem construído mais amizades, ou seu ciclo se reduz cada vez mais? Faz parte do time da solução ou dos conflitos?
  2. Aquilo que guia suas decisões: Como você define o que deseja para a sua vida nos próximos dias, meses e anos? Tem um planejamento para o que quer conquistar em 2022? Faz um Plano de Ação com índices que possam medir o desenvolvimento diário, ou é daquele que diz: “a partir da próxima segunda-feira vou iniciar tal coisa!”. E essa segunda-feira nunca chega?
  3. Aquilo que você acredita: Quais são suas crenças, em você mesmo, nas pessoas que estão a seu lado, e em algo espiritual (se não crê em Deus, pelo menos valoriza uma força superior no Universo?). Será que os seus valores são os ideais para uma vivência em sociedade? Já parou para uma reflexão sobre seu estado atual (físico e psíquico), se é o ideal ou precisa operar transformações radicais no seu modo de pensar e agir?
  4. O jeito como você se relaciona com o mundo: No seu comportamento diário busca mais ajudar do que ser ajudado? Tem sempre uma palavra construtiva, ou é do tipo: “isso não tem jeito mesmo, é daí para pior!”. Quer ser o líder em tudo, ou tem a humildade de aprender com uma pessoa que não tem “cacife” financeiro ou social? É daquele que mesmo que não tenha nada em casa quando um mendigo chama ao portão, sai para oferecer pelo menos um copo de água, ou faz de conta que não escutou a campainha tocar? Solidariza-se com uma pessoa ou animal abandonado na rua, ou passa e faz de conta que não viu?
  5. O modo como você enxerga as pessoas: Sempre se coloca à disposição no trabalho para ajudar o colega ao lado, ou fica torcendo para que ele perca o emprego, para ocupar o lugar dele? Está aberto ao diálogo, mesmo que a pessoa que se aproxima esteja malvestida, cheirando a suor, ou sente náuseas? Admira um empresário bem-sucedido, que saiu praticamente do zero e hoje oferece dezenas, centenas de empregos, ou torce para que ele seja o mais novo falido? Aplaude quando um amigo seu descobre uma ideia genial, a transforma em produto e ganha dinheiro, ou fica com inveja, achando que você é que devia estar no lugar dele?

Após meditar consigo sobre todas as questões dos cinco tópicos do exercício, é chegada a hora da verdade.

Fazer o tal balanço (que não é o comercial), refletir sobre sua vida financeira, social e afetiva, e traçar novos caminhos para construir uma jornada diferente, que o leve a atingir seu grande sonho!

Que não seja a pessoa mais “poderosa” do mundo, mas o ser humano que todos admirem no sentido de tê-lo como modelo a ser seguido.

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