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Deus existe e mora em Birigui – Por Nalberto Vedovotto

Já não é a primeira vez que falto com a palavra, e o pior, contra mim mesmo! É que havia prometido ao meu subconsciente que jamais voltaria a abordar o tema “política”, mas o “demônio” da injustiça coça e coça, e não me deixa cumprir o que prometera no passado.

Como não sou perfeito, posso dar uma “escorregadinha” de vez em quando – o único prejudicado sou eu mesmo. Diferente dos desmandos dos políticos, que com suas atitudes causam mal a uma corrente muito grande de pessoas.

Antes de entrar diretamente no assunto, sou obrigado a trazer as definições para o gestor público:

Gestor Público número 1 – O Capitalista, que colocarei a sigla: GPC/001:

Fácil de identificar – a grande maioria. Um “fanfarrão”, gosta que seus seguidores lhe puxem o saco; amigo dos “home”; relacionamento exclusivo com a classe capitalista (de preferência grandes empresários). Colocou a bunda na cadeira que é do povo, esquece ser o empregado de cada contribuinte, e inicia o processo como se fora dono do posto político homologado pela população. E por se achar que é dono, começa a fazer a fatídica mistura, seu dinheiro, com o do erário, e “por ser muito honesto”, geralmente leva prejuízo financeiro, por injetar mais dinheiro seu, do que recebe pelo cargo”.

Gestor Público número 2 – O Cristão, que rotularei com a sigla GPC/002:

Não tem nada a ver com o GPC/001, pois recebeu dos seus pais, desde criança, uma educação diferenciada, onde imperou a Ética, Moral, Honestidade e Caráter. Sabe que está político, e deve satisfação de seus atos a todos os moradores do local que tem o mesmo CEP que o seu.

Suas decisões sempre visam o respeito e elevação moral dos seus subordinados, pois entende que detrás de cada servidor tem um pai de família, ou uma mãe que às vezes cumpre três jornadas diárias de trabalho.

Pensa como Jesus pensava, e no lugar de ódio, raiva e perseguição política, invoca a justiça Divina para que seja o mais correto e humano em suas ações de comando.

Em Birigui, infelizmente, parece que a cidade está sendo administrada por um deus pagão. Hoje, pela manhã, ao conversar com funcionários públicos municipais, fico a imaginar que ele tem prazer “orgásmico”, de gerar sofrimento, descontentamento e revolta em profissionais que há mais de 10, 20 anos se dedicam a atender bem o contribuinte.

Segundo o que me contaram, logo que tomou posse, o GPC/001, no caso nosso prefeito, transferiu profissionais da saúde com habilidades e competências, e que amam o que fazem, para setores burocráticos ou àqueles que prestam serviços não vitais à vida do contribuinte.

Como seu prazer é “orgásmico”, deve ter vibrado ao perceber que seus “inimigos” políticos pensaram até em abandonar a carreira, outros, pela queda do poder econômico tiveram que renunciar a uma vida digna, com prejuízos a todos os membros da família, e um terceiro grupo, buscou outras fontes de renda, para honrar com seus compromissos junto aos credores.

Só que nosso querido deus não teve a inteligência em pensar que os prejudicados não são seus “inimigos políticos”, mas toda a população, que passou a ser atendida por funcionários descontentes, tristes, frustrados e humilhados, com a consequente queda da qualidade de atendimento.

Jamais o GPC/001 pensou na história pessoal de cada um que prejudicou, como se no lugar do coração desses infelizes, existisse uma pedra bruta, igual ao que ele deve ter na sua caixa toráxica.

Para finalizar – não gosto de gastar o fosfato e a inteligência que Deus me deu com esse tipo de cidadão, vou dizer o que acontece com o GPC/001 e o GPC/002, quando finda seu tempo de mandato:

O GPC/001 não se reelege, “enfia o rabinho entre as pernas”, e volta para casa para chorar o “leite derramado” no colo da esposa (se é que ainda a tenha), enquanto o GPC/002 é reconduzido ao cargo, com toda a pompa e circunstância que o momento propicia.

Simples assim…

**As opiniões dos artigos são de responsabilidade exclusiva dos colunistas e não refletem necessariamente a opinião deste site de notícias

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