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Vamos nos expor menos? – Por M.P. Telles

As redes sociais nos ajudaram a olhar o mundo com outros olhos, mas também ajudou o mundo a nos olhar e isso pode ser um grande problema se não aprendermos a traçar limites do que compartilhamos.

Existe um câncer na internet que a cada minuto se alastra e tiram vidas, alimentam depressões, dão à luz a síndromes que nunca pensaríamos que existiam e abortam a sanidade mental de pessoas que não estão preparadas para se expor, mas se expõe em troca de likes ou comentários de pessoas desconhecidas.

Usar as redes sociais como um divã de terapia ou uma roda de amizade onde se busca conselhos dos assuntos mais profundos é o maior erro que pessoas poderiam executar.

Os sintomas da superexposição começam quando as dezenas de fotos geram um medo incontrolável de não agradar seus “amigos” ou supostos “fãs”. Ou quem sabe apagar um post porque não teve o tanto esperado de curtidas. Uma raiva súbita de alguém que parou de segui-lo e vendo sua “popularidade virtual” em decadência resolveu arrumar o cenário e expor mais do que era permitido em troca de uma chuva de atenção e mutilação de sentimentos online.

Traçar uma linha visível no que se compartilha da própria vida e o que se espera em troca das redes sociais poderá nos ajudar a passar pela maior pandemia virtual que já existiu no mundo, onde a única vacina é e sempre será o limite de se expor menos.

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