Em um projeto inédito em seus mais de 25 anos de carreira, a contadora de histórias Tânia Katuapó, de Araçatuba, oferece ao público não só o lançamento de seu primeiro disco em formato físico e em streaming, mas também um “combo cultural”, ainda com registros audiovisuais e materiais impressos com uma identidade visual especial.
Histórias tradicionais de diversas culturas e algumas canções, essenciais na trajetória de Tânia e que despertam nos ouvintes e espectadores o apreço pela grandeza do universo do ato de contar histórias, compõem as 15 faixas do álbum “Conta Outra – O Universo de Histórias de Tânia Katuapó”. O trabalho, direcionado a crianças de diversas faixas etárias, estreia marcado por eventos online no começo da segunda quinzena de dezembro.
Para iniciar as ações de lançamento, um show online será transmitido nesta quarta-feira, dia 15, às 20h, pela página da Aruê! Arte, Cultura e Holismo (www.youtube.com/AruêArteCultura), produtora do projeto. Na apresentação, a contadora estará acompanhada pelos músicos Renan Fajardo, Daniel Vilela, Elvis Dean e Amanda Stuck. Para o evento, foi feita uma seleção especial entre as faixas do disco, ficando algumas inéditas exclusivamente para quem tiver acesso ao álbum.
O projeto é composto ainda por um rico material impresso, cuja arte foi criada pelo designer gráfico e artista visual Daniel Guizelini a partir das características do trabalho de Tânia. A criação dessa identidade se apresenta no encarte do CD e nos personagens que compõem o kit lúdico especialmente produzido para o projeto.
Daniel criou um papertoy (pequeno boneco de papel para ser montado em formato 3D) inspirado em Tânia Katuapó e mais nove dedoches (para serem recortados e encaixados nos dedos) de personagens das histórias. A ideia é estimular as crianças a brincarem enquanto ouvem as narrações do disco, e também criem depois as próprias histórias com os brinquedos de papel.
O CD (junto com todo o material impresso) estará disponível para venda após o show de lançamento, a partir do dia 18; a compra pode ser feita por meios online (MercadoLivre – R$ 59,90), ou, para residentes em Araçatuba, diretamente com o produtor Rafael Batista, via mensagem privada no perfil do Instagram @arue.cultura, por R$ 50,00. O conteúdo do disco também está disponível no Spotify, Apple Music, Deezer e outras plataformas de streaming a partir do dia 10/12 (https://onerpm.link/606998983318).
E, finalizando as atividades de lançamento, no dia 22 vai ao ar, também no canal do YouTube da Aruê!, o videoclipe com a história “A princesa e a Lua” e a “Canção da Lua Cheia”, música da autoria da contadora de histórias, celebrando a simbologia do feminino.
PRODUÇÃO
A proposta de produção do álbum, como conta Tânia, vinha sendo gerada desde 2015, quando foram iniciadas as gravações no estúdio HGT Records, em Araçatuba (SP). Os planos foram adiados momentaneamente, até que no ano passado, em parceria com a produtora Aruê! Arte, Cultura e Holismo, do produtor cultural Rafael Batista, o projeto foi inscrito em concurso viabilizado pela Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e do Programa de Ação Cultural (PROAC). Assim, pela união das forças culturais e também pelo histórico de realização de Tânia com o público infanto-juvenil, o projeto foi contemplado.
“Este projeto surge da importância de realizar este registro e pela possibilidade de contribuição afetiva, sensorial e educativa que arte de ouvir e narrar histórias proporciona. Sabe quando a criança nasce e precisa de um registro? Vejo este trabalho como o registro físico, visual e sonoro da minha história artística e humana. Um registro que vale para o plano físico e para o espiritual.
Em muitas vivências na minha trajetória eu penso: se é bom pra mim, me alimenta e nutre o espírito, pode ser bom para o outro. No meu trabalho é assim: procuro o melhor de mim”, explica Tânia.
A seleção do material gravado no disco foi feita a partir da importância destas histórias na trajetória artística da contadora, já que são parte de diversas apresentações feitas por Tânia ao longo dos mais de 25 anos de sua carreira. Além disso, outros critérios importantes na seleção foram o fato de essas histórias pertencerem a tradições da cultura popular e que pudessem agradar a todas as idades.
“São histórias tradicionais de diferentes culturas, sendo este um trabalho que preza pela diversidade. Há narrações de cultura africana, indígena brasileira, europeia, entre outras. São histórias difundidas largamente ao longo do tempo dentro e fora de seus locais de origem”, complementa a artista.
Mesmo sendo um projeto direcionado a crianças, Tânia afirma ainda que pessoas de diferentes faixas etárias podem se encantar com as narrativas, já que a antiga prática de ouvir e contar histórias é uma ferramenta de estímulo a criatividade, transmissão de conhecimento e afetividade, de extrema importância para a preservação das culturas.
Foto: Nick Dalla
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