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Morre aposentado que teve corpo queimado durante assalto
Imagem Ilustrativa

O aposentado Joaquim José de Oliveira, de 54 anos, morador em Piacatu, morreu na Santa Casa de Marília durante a manhã de quarta-feira (2) em decorrência das queimaduras que sofreu ao ser assaltado na noite de sexta-feira (27), na estrada que liga os municípios de Piacatu e Rinópolis. O suspeito de ter cometido o latrocínio foi preso.

Segundo o boletim de ocorrência, o aposentado fazia trabalhos esporádicos como taxista e, naquele dia, o suspeito, um mecânico de 28 anos, solicitou uma corrida até Parapuã. Assim que saíram da área urbana de Piacatu, o acusado sacou uma arma e anunciou o roubo. Em seguida, ele colocou a vítima no porta-malas do carro e fugiu com o veículo.

O suspeito parou em um determinado ponto da estrada, tirou o aposentado do porta-malas e exigiu que ele se deitasse no chão. Depois, o mecânico jogou um líquido sobre a vítima – provavelmente gasolina – e ateou fogo, fugindo na sequência com o carro e celular do aposentado.

A vítima conseguiu caminhar até um posto de combustível para pedir socorro. O aposentado foi levado para o hospital do município com 90% do corpo queimado, sendo transferido primeiro para Tupã e depois para a Santa Casa de Marília, onde morreu por volta das 6h da quarta-feira.

PRISÃO

A vítima contou à polícia que já tinha feito uma corrida para o assaltante anteriormente e que este já tinha morado em Piacatu. Com essas informações, os investigadores da Polícia Civil passaram a suspeitar do mecânico. Eles levaram uma foto do acusado para a vítima, que o reconheceu como autor do roubo.

Os policiais conseguiram localizar o suspeito em frente à sua residência em Tupã, transportando sua mudança, com o objetivo de fugir. Ele confessou o crime aos policiais e disse que precisava do dinheiro do carro para quitar uma dívida de drogas, sendo que tinha vendido o veículo para uma pessoa em Penápolis.  

O receptador do automóvel, um comerciante de 48 anos, foi preso em uma casa na rua das Samambaias, no bairro Silvia Covas, em Penápolis. Ele contou que comprou o carro do mecânico pelo valor de R$ 5 mil, sem saber que era roubado.

Porém, no dia seguinte, o autor do roubo mandou mensagem ao comerciante de que o veículo tinha recebido queixa de furto e o orientou a destruir o automóvel. No entanto, o suspeito de receptação manteve o carro em sua garagem, sem avisar a polícia. Ele foi abordado pela PM indo para Barbosa como passageiro de um veículo. O comerciante já tem passagens pela polícia por receptação.

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