O que te prende aqui? De todo esse mundo enorme cheio de pessoas, caminhos e possibilidades, o que te prende aqui? De tudo o que te cerca, o que te prende aqui? Quais foram as experiências que te trouxeram até aqui e te fizeram ver o mundo como você vê hoje?

Ao responder essas perguntas, certamente, você perceberá que foram certas situações e pessoas que te transformaram na pessoa em que você é hoje e determinaram as suas prioridades.

Tudo é questão de como enxergamos o mundo. E, principalmente, de como as pessoas que passam pelo nosso caminho de maneira despretensiosa têm o poder de nos mostrar algo novo a partir de como elas enxergam o mundo. Nós somos um pouco de cada pessoa que passou por nosso caminho e pelos momentos únicos que a vida continua a nos oferecer.

Entre você e o outro há um abismo, mas também há uma estrada que vos une, fazendo com que se encontrem no meio desse caminho. O que te prende aqui? Essa pergunta é tão simples que pode passar despercebida e vai muito além de um campo cheio de árvores, ou um céu cheio de nuvens. De todas essas possibilidades que você chama de vida, de toda essa imensidão que chama de mundo, de tudo que já passou pelos seus olhos, o que realmente te prende aqui? Saber responder essa pergunta talvez seja a coisa mais importante. Talvez sejam os sonhos, todos aqueles que você ainda não realizou. Talvez sejam as pessoas que você ainda não conheceu. Talvez seja aquela promoção no trabalho que você espera há quase 10 anos. Talvez seja um filho que merece um cuidado especial, ou até mesmo um filho que ainda não nasceu. Talvez seja – simplesmente – o amor pela vida.

Pessoas vêm e vão o tempo todo, mas a verdade é que – de alguma forma – sempre ficam. Uma parte delas se torna você e uma parte de você acaba indo com elas. No fim, somos todos um, antes de sermos dois.

Sendo assim, o que te prende aqui não é fortuna ou fama, mas pessoas. Por isso, não permita que nenhuma situação desconfortável, um relacionamento abusivo ou amizades tóxicas sejam as coisas que te prendem aqui. Esteja “preso” a algo que verdadeiramente te liberta.