Metalúrgico é preso em bar por suspeita de tráfico de drogas
Um metalúrgico de 43 anos foi preso na noite de sábado (25) por suspeita de tráfico de drogas, em Birigui. O flagrante ocorreu em um bar na avenida das Rosas, no bairro Thereza Maria Barbieri.
Segundo o boletim de ocorrência, PMs receberam denúncia de que o caixa do estabelecimento comercial estava vendendo entorpecentes. O local já havia sido alvo de denúncias por tráfico, por isso, foi solicitado reforço policial para fazer as abordagens.
Os policiais encontraram R$ 271,00 em dinheiro com o suspeito e três porções de cocaína, que estavam jogadas no chão, próximo de onde ele estava. Em um depósito de mercadorias, foi localizado no forro um frasco com 28 pinos de cocaína.
O suspeito negou que o entorpecente era seu e que estava traficando no local. O proprietário do bar contou aos policiais que não sabia da existência da droga ou qualquer coisa relacionada ao assunto. Ele disse ainda que não trabalha no bar aos sábados, deixando-o sob responsabilidade do metalúrgico nesses dias.
Com os clientes, nada de ilícito foi encontrado. O metalúrgico será apresentado no plantão judiciário em Araçatuba para audiência de custódia.
AGRESSÃO
O metalúrgico foi agredido por auxiliar de serviços gerais de 32 anos, preso após ameaçar de morte a própria mãe, enquanto estavam à disposição da Justiça em uma cela da Polícia Civil em Araçatuba.
Na noite de sábado, o auxiliar entrou na casa de sua mãe, na avenida João Cernach, em Birigui, armado com duas facas, e a ameaçou. Ele foi desarmado pelo irmão, que informou à polícia que o suspeito é viciado em crack.
A mulher tinha uma medida protetiva em relação ao filho e resolveu representar contra ele. O auxiliar precisou ser algemado, pois estava muito agressivo.
O metalúrgico contou que durante o trajeto para Araçatuba o auxiliar passou a ofendê-lo. Quando estavam na cela, ele pediu para que o auxiliar parasse de gritar, sendo agredido com um soco na boca em seguida.
Os dois foram separados pelo carcereiro. O auxiliar disse que agrediu o metalúrgico por ter sido desrespeitado.
Em audiência de custódia, foi determinada a internação do auxiliar em um hospital psiquiátrico de Penápolis. Porém, o estabelecimento, após consultar sua direção e departamento jurídico, se recusou a recebê-lo como paciente.
Ele acabou sendo levado à cadeia de Penápolis, onde permanecerá em cela separada dos demais detentos, aguardando outras deliberações.