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Câmara de Birigui aprova 2ª CP para investigar Leandro Maffeis

A Câmara de Birigui aprovou na última terça-feira (13) a criação de uma CP (Comissão Processante) para investigar o prefeito Leandro Maffeis (PSL) e uma suposta fraude para contratar uma entidade para gerenciar o pronto-socorro municipal. Foram nove votos favoráveis à apuração e cinco contrários.

Os vereadores que votaram contra a CP foram Benedito Dafé (PSD), Everaldo Santelli (PV), Marcos da Ripada (PSL), Si do Combate ao Câncer (Avante) e Vadão da Farmácia (PTB).

Os membros que vão compor a comissão são Marcos da Ripada, Wagner Mastelaro (PT) e José Luis Buchalla (Patriota). Esta é a segunda CP contra a gestão de Maffeis. A primeira, que está em andamento, investiga possíveis irregularidades no atendimento à saúde em Birigui.

DENÚNCIA

A denúncia foi protocolada na Câmara de Birigui pelo ex-vereador José Fermino Grosso. Segundo Fermino, o convite para os interessados na contratação emergencial foi enviado no dia 23 de julho deste ano – uma sexta-feira. Porém, a entrega da documentação necessária para a participação do certame foi dia 26 de julho, na segunda-feira.

Fermino diz ainda na denúncia que no aviso do resultado do edital, em 27 de julho deste ano, não consta a assinatura da secretária municipal.

ENCONTRO

O ex-parlamentar afirmou também que o secretário de Governo, Paulo Henrique Marques de Oliveira, teria ido até Tatuí (SP) com veículo oficial no dia 8 de julho, onde se encontrou com um sócio-proprietário da Isma, Tiago Zingarelli, entidade que gerenciou o pronto-socorro municipal de forma emergencial no início deste ano.

De acordo com a denúncia, Zingarelli é advogado da Beneficência Hospitalar Cesário Lange, que assinou contrato emergencial com o município em agosto para assumir o pronto-socorro. Fermino afirma que a entidade tem como procuradora Aline Oliveira Lourenço, que é diretora do Isma.

Nesse encontro, Oliveira teria entregado a Zingarelli o edital do certame para avaliação prévia. A estratégia seria, conforme a denúncia, colocar a exigência de um certificado do CRA (Conselho Regional de Administração) para contratação, sendo atendido pelo secretário municipal.

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